Alto Douro Vinhateiro

Alto Douro Vinhateiro
Douro - Entre os rios Torto e Tedo




Este "blog" é dedicado às aldeias da Desejosa e Balsa do Douro, ao que lá se passa, ao que lá se diz...



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dia de São Sebastião

São Sebastião, padroeiro da Balsa de Douro, foi homenageado no passado dia 20.

A alvorada, às sete e meia, com foguetes e morteiros acordou a aldeia e tudo em seu redor.

Mais tarde foguetes chamaram os fiéis para a Missa, celebrada pelo Senhor Padre Frederico Martins, saindo depois a procisão a percorrer as ruas da aldeia.

Foi dia de festa sã e sagrada.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ontem foi dia de Santo Antão

Ontem, 17 de Janeiro, foi dia de Santo Antão, padroeiro da aldeia da Desejosa.

Houve alvorada com morteiros e foguetes, Missa e Procissão.

Da parte da tarde houve leilão de iguarias da região.

Parece que houve também outras coisas mas, eu não sei o quê.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Aldeia da Desejosa

No Distrito de Viseu, Concelho de Tabuaço, incrustrada nas vinhas do Douro, encontrei a aldeia da Desejosa ( http://www.desejosa.pt/ ).


Sede de Freguesia, composta pelas aldeias da Desejosa e Balsa do Douro.
Tem cerca de duzentos habitantes, no entanto, a sua taxa de emigração é grande, pelo que no Verão, Natal, Páscoa e festas, mais do que duplica o seu número, com naturais vindos, quer do estrangeiro - França, Suiça - quer do restante Portugal - Lisboa, Porto.



A Agricultura ocupa a maior parte da sua força laboral. Duas grandes firmas têm preponderância como empregadores, a "Quinta da Carregosa", na aldeia da Balsa do Douro criada de raiz por um filho da terra, Sr. Manuel da Costa, e a "Rozés", firma francesa que se instalou há longos anos na freguesia, tendo tido umja expansão brilhante para toda a região demarcada do Douro.



São produtos de eleição dos terrenos da aldeia o vinho e o azeite reconhecidos em toda a região duriense.




As uvas, de castas afamadas, dão origem não só ao "Vinho do Porto", aqui conhecido por "vinho tratado", fonte de rendimento principal dos agricultores, mas também, a excelentes vinhos de mesa, que começam a ser conhecidos internacionalmente.
O trabalho na vinha é incessante. O esforço é arduo. A recompensa é magra.


A vindima é sempre, aparentemente, uma festa. Há amigos que vêm, propositadamente, para ajudar (ou não) na vindima.


No caso do olival, é duro, embora não necessite acompanhamento tão frequente como a vinha, a apanha da azeitona é feita na época mais rigorosa do Inverno.


Depois de separada da folha e pequenos ramos ( o chamado "erguer"), a azeitona é ensacada e levada para os diferentes lagares da região, onde é trabalhada e dá origem ao maravilhoso azeite da região.